Recentemente, em uma apresentação na Faculdade de Tecnologia do Nordeste - FATENE - falei sobre o trabalho do educador físico na construção e na gestão de atletas. Temos vários exemplos a citar, mas sem dúvida o esporte feminino sempre nos oferece exemplos fascinantes. Na FATENE citei o caso da tenista Kim Clijsters, que abriu mão do circuito profissional de tênis para ser mãe. Teve a sua filha, voltou a treinar e já está entre as primeiras do ranking WTA de tênis feminino.
Mas no Brasil também temos um exemplo semelhante, da Fabiana Beltrame, que conseguiu conciliar a rotina intensa de treinos com o prazer de ser mãe. A dedicação e motivação precisam estar o tempo todo no limite! A Fabiana já colhe alguns frutos do seu trabalho: Medalha de Ouro no Mundial de Remo, na categoria Single Skiff em Bled-Eslovênia.
Sabemos que o "trinômio trabalho-trabalho-trabalho" - como diria Bernardinho - quase sempre resulta em conquistas apaixonantes. O remo é uma modalidade que caminha lado a lado com o sacrifício pessoal, não está no alvo da imprensa, nem no sonho de muitos que iniciam alguma modalidade esportiva. Prova disso é que Fabiana Beltrame está procurando uma parceira para o Double Skiff leve, outra categoria do remo.
Tais dificuldades só tornam ainda mais importante a conquista da Fabiana Beltrame, que já havia conquistado em junho a medalha de Ouro na Copa do Mundo de Remo em Hamburgo na Alemanha, também no Single Skiff.
Outro exemplo do esporte feminino que me surpreendeu nesses últimos dias, foi a contratação da jogadora de vôlei dos Estados Unidos Destinee Hooker - melhor jogadora do Grand Prix 2011 - pelo Sollys/Nestlé/Osasco, comandada pelo técnico Luizomar de Moura.
A equipe do Vôlei Futuro já contava com a líbero dos Estados Unidos, Stacy Sykora, que sofreu um acidente recentemente e talvez por isso tenha ficado de fora do Grand Prix. Vale ressaltar que ela já está bem! Mas imaginem a força da nossa Superliga de Vôlei!!! E nem vou mencionar todas as grandes atletas brasileiras que atuam nas equipes nacionais, porque aí precisaria de 3-4 posts.
A equipe do Vôlei Futuro já contava com a líbero dos Estados Unidos, Stacy Sykora, que sofreu um acidente recentemente e talvez por isso tenha ficado de fora do Grand Prix. Vale ressaltar que ela já está bem! Mas imaginem a força da nossa Superliga de Vôlei!!! E nem vou mencionar todas as grandes atletas brasileiras que atuam nas equipes nacionais, porque aí precisaria de 3-4 posts.
Mas qual a razão dos nossos espaços esportivos, competições e eventos não terem a presença massiva de público? Alguns jogos são transmitidos na televisão, aí vemos o ginásio lotado e acabamos nos enganando achando que é sempre assim. Caros colegas a ponta do iceberg acusa a falta de benefícios voltados para o público. O público pagante consome esporte duas vezes: Compra material esportivo, paga mensalidade no clube/academia onde pratica e ainda paga para ver a sua equipe favorita, quer seja local ou não.
E mesmo assim o público não recebe nenhum tratamento especial... Tem explicação???
Temos grandes atletas, competições fortes, grandes marcas investindo no esporte, entretanto não temos público nos jogos. Pequenas ações estratégicas fazem toda a diferença, citar outros exemplos fica para um próximo post, em breve.
Temos grandes atletas, competições fortes, grandes marcas investindo no esporte, entretanto não temos público nos jogos. Pequenas ações estratégicas fazem toda a diferença, citar outros exemplos fica para um próximo post, em breve.
Pare e pense, se você não tem nenhuma programação para as próximas horas, procure saber onde tem algum jogo ou competição esportiva - seja infantil ou adulta - e tente acompanhar. O esporte brasileiro agradece!
Timótheo Batista