7 de abril de 2011

A verdadeira história da barba e da máscara

Calma que não é nenhuma fábula. Não mudei o foco do blog, embora esteja postando esporádicamente. Mas vamos ao que interessa...
Realmente parecia estranho demais: Kaká estava sem jogar, tinha até quem falasse em nova cirurgia. Quando o José Mourinho vai e relaciona o brasileiro para a partida.
Aparece então um "Kaká desconhecido", barbado e jogando bem, inclusive deu a assistência para o 4º gol, de C. Ronaldo. Tão estranho quanto foi o Neymar aparecer com uma máscara com o seu próprio rosto e de cabeça para baixo.
A única parte que - agora - não parece estranha, é quem de fato está por trás de tudo isso, os
managers e os patrocinadores destes atletas.
O caso de Kaká teve até intervenção "superior", Mourinho inscreveu o brasileiro já pensando na repercussão publicitária favorável ao jogador. Kaká está tentando renovar seu contrato de um milhão de dólares - alg
o em torno a 1,5 milhões de reais - com a Gillette e apareceu com a "barba por fazer" extamente para contrastar com a imagem que o público tem dele e dessa forma, pressionar a Gillette a ceder às suas exigências. O seu manager deve saber que Tiger Woods e Henry não renovaram seus contratos devido aos baixos rendimentos esportivos no ano de 2010, logo pensou em algo para valorizar a imagem do ex-milanista. Essa estratégia já foi usada pelos seus companheiros Xabi alonso, Iker CAsillas e até pelo seu treinador José Mourinho. O treinador e o Real Madrid são declaradamente amantes desse "jogo de marketing", provavelmente Mourinho conversou sobre isso antes de escalar o Kaká, se brincar até ganhou algo com isso, o tampouco estaria errado. Afinal onde come um comem dois.
O caso da máscara do Neymar foi algo menos audacioso mas talvez, tão impactante quanto. Depois de marcar um gol o atancante do Santos correu para comemorar e colocou a sua máscara, logo depois foi expulso, mas disso ninguém vai lembrar... Fala sério! O blogueiro Mauro Mcfly diz ter criado essas máscaras para distribuir no carnaval. Entretanto, não deu tempo e a Nextel - patrocinadora do Neymar Júnior - decidiu bancar a idéia e assumiu a produção em massa das máscaras, que foram distribuídas na entrada da Vila Belmiro. Mais uma vez uma ação viral que se destaca no mercado, a Rede Globo disponibilizou modelos para baixar e fazer a sua máscara do Neymar, Zé Love ou do Ganso. É demais, não existe mais limite para o marketing esportivo, se é que algum dia existiu.


Timótheo Batista