30 de junho de 2010

Oh... Minas Gerais...

Eu falei que não ia postar sobre a Copa, mas decidi que vou falar de Copa... Cheguei ao Brasil e é impossível não "respirar" a Copa do Mundo de 2014 (C-2014).
Serão vários milhões de reais investidos em diversos setores. Segundo a consultora Ernst & Young em parceria com a Fundação Getúlio Vargas anunciaram que a C-2014 injetará R$ 142,3 bilhões até 2014. Desse montante, a organização e infraestrutura alcançariam R$ 29,6 bilhões e os impactos indiretos na produção de bens e serviços alcançariam R$ 112,7 bilhões. O setor mais beneficiado seria a construção civil (c. civil).
Vou começar falando sobre Belo Horizonte, pois estive lá esses dias e um dos setores mais forte de Minas é a C. Civil.
Em BH recolhi informações e opiniões... O povo está empolgado e tem razões para isso.
Uma é que o estado e a c. civil conseguiram manter um ritmo de crescimento elevado, a outra é que com a saída do Morumbi do rol de estádios da C-2014, o Estádio Governador Magalhães Pinto - Mineirão - está a todo vapor para sediar a abertura do evento.
Um detalhe é que recentemente o jornal O Estado de São Paulo - "Estadão" - anunciou que faltava cimento, tijolos e mão de obra especializada para a c. civil. Enquanto este setor é um dos pilares da economia mineira. Entretanto, o gerente da Associação Brasileira de Cimento Portland, Lincoln Raydan declarou que existe uma grande necessidade de mão de obra capacitada, mas afirma que a c. civil já está desenvolvendo novos sistemas para otimizar a produção. Ele ainda confirma que todo o setor está unido em prol das evoluções.
A razão é simples, sem o Morumbi a necessidade de agilizar as obras do Mineirão é enorme, e é preciso fazer bem feito. Pois o estádio da abertura da C-2014 também abrigará a abertura da Copa das Confederações 2013. O Mineirão obedecerá todos os critérios da FIFA, com rebaixamento de gramado, reconstrução das gerais (típicas dos estádios brasileiros) e extinguir os pontos de má visibilidade.

Há quem diga que o problema de BH é a baixa capacidade hoteleira, que caso seja incrementada ficaria ociosa depois do mundial. Mas escutando alguns amigos, outro problema é a "falta" de pontos turísticos e de lazer. Cabe agora ao comitê organizador e políticos responsáveis pensarem também em uma "BH pós-Copa 2014".
Bem, eu não tenho do que reclamar... Gostei de tudo que vi e fiz!!! (hehe)
Mas deixando o turismo e a construção civil de lado, estou preparando mais posts sobre a C-2014, afinal essa é a grande oportunidade de mudar a nossa infraestrutura esportiva.
E Belo Horizonte entende de infraestrutura esportiva, o Independência - estádio do América-MG) está previsto para terminar sua reforma no fim do ano. E como já postamos, o Cruzeiro está construindo um outro CT em parceria com o governo líbio. Haja cimento!!!

Timótheo Batista



18 de junho de 2010

"Ace" do tênis brasileiro!

Mais uma vez quero parabenizar os esportes que provam que a organização é o caminho para o fortalecimento e crescimento de uma modalidade. Dessa vez vamos de raquete na mão...
Por muito tempo os gritos de Gustavo “Guga” Kuerten eram o eco do tênis brasileiro. Acompanhado das façanhas e jogadas mirabolantes de Fernando Meligeni... Mas o tempo passou e tivemos uma longa e difícil entressafra...

Até que agora o nome, sobrenome e homem da vez chegou com força: Thomaz Bellucci.
Respeitado em todo o mundo, essa semana alcançou o nº 24 do ranking mundial, só ficando atrás do histórico nº1 do Guga.
Mas nada veio ao acaso e sem dúvida a Confederação Brasileira de Tênis também merece os louros dessa vitória.
A CBT consegue realizar 32 Futures por ano, ficando atrás somente da Espanha. A Espanha é a atual potência do tênis mundial, com Nadal no topo do ranking e atual bicampeã consecutiva - 2008
e 2009 - da Copa Davis.
A Confederação Brasileira de Tênis fez bem ao contratar Emilio Sánchez Vicário - espanhol, ex-top 10 da ATP e ex-capitão da Espanha na Copa Davis de 2008 - para o cargo de coordenador geral da CBT. A experiência de um grande profissional pode levar essa modalidade a outro patamar.

Vicário já rasgou elogios a Bellucci e afirmou que realizar tantos torneios Futures no país tem como objetivo preparar, desde já, uma boa base para os Jogos Olímpicos de 2016. Vicário coloca como segundo objetivo, criar um centro de excelência em São Paulo, e ninguém melhor do Bellucci - um paulista - para encabeçar o projeto.
No fim das contas, o Bellucci perdeu nas oitavas do ATP BNP Paribas Roland Garros, a famosa Cup Philippe Chatrier, para o próprio Rafael Nadal. Mas com certeza ainda assim temos - e teremos - muitos motivos para vibrar com o tênis brasileiro!!!
Timótheo Batista



16 de junho de 2010

Mudando... de idéia!

Eu confesso que pensava em postar sobre a experiência e sua influência na Fórmula 1, mas depois de ver o treino classificatório, já imaginei que seria mais do mesmo... E ao final acabou sendo! Mc Laren, Hamilton, Button etc...
Mudei de idéia e decidi postar sobre outro personagem importante da categoria (que assim como nós gestores, educadores físicos e treinadores, ficamos nos bastidores),
é o Ross Brawn, hoje engenheiro-chefe da Mercedes GP. Ross Brawn começou sua carreira na Benetton em 1991, conquistando 2 títulos com o Michael Schumacher. Em 1996 os dois foram a Ferrari e conquistaram tudo entre 2000-2004. O piloto alemão se aposenta em 2006, enquanto Ross Brawn muda de idéia e decide se afastar e "descansar" durante um ano. Logo sentiria falta da F1 e voltaria com a montadora japonesa Honda.
Logo depois, os japoneses deixariam a cat
egoria e ele assumiria a vaga da escuderia, criando a Brawn GP. Em 2009, ao lado de Jenson Button conquistou o título mundial. Realizando um trabalho brilhante, desde a procura de patrocínios a desempenho na pista.
No começo desse ano, vendeu a Brawn GP a Mercedes GP e assumiu a vaga de "chefão" da escuderia.
Já tendo em vista o retorno de Schumacher e o peso econômico que isso acarreta. É como diz o ditado, Brawn não dá ponto sem nó...
Ele ainda afirmou recentemente que com um pouco de tempo Schumacher voltaria a ter grandes resultados, pois
não se pode deixar de ser um grande piloto da noite para o dia, e que o alemão continua competitivo, mas agora trabalhando para a equipe. (Diferente de quando estava na Ferrari, naquele fatídico domingo, do último post...hehe)
Mas não é só o Brawn que reforça a teoria do "panela velha é que faz comida boa", o próprio Button afirmou que no início de 2009 havia pensado em parar de competir e acabou o ano como todos sabemos! Tanto o britânico como o Webber
, outro veterano, estão no topo da classificação, mas ainda tem muitos circuitos pela frente.
Mas quando se fala de velocidade, parece realmente que o fator idade não pesa tanto, prova disso é o Valentino Rossi, que se lesionou recentemente, mas vinha dand
o show na Moto GP. E ele mesmo comemorou seu último título com uma galinha nos braços, um ovo gigante e uma camisa que dizia, "galinha velha faz bom caldo".
Espero que algum leitor do blog, tente usar essas modestas palavras para motivar aos nossos pilotos brasileiros. Que os jovens sigam melhorando (parabéns ao Di Grassi que conseguiu, pelo menos, terminar a última corrida) e que os experientes façam valer as horas de domingo na frente da televisão.

Timótheo Batista



9 de junho de 2010

As vezes mudar faz bem!

Fim de semana de Fórmula 1, não foi o anterior como prometido mas voltei a tempo... Agora, também volto a postar “made in Brasil”..hehe
O último Grande Prêmio de F1 me fez relembrar uma manhã de domingo, que não recordo bem a data, mas sim a célebre frase: “Hoje não, hoje não... Hoje sim...”, do Galvão Bueno.
O Button ultrapassa o Hamilton e depois perde a posição. Toda a conversa e detalhes emocionantes foram tornados públicos com a nova regra de abrir as conversas de rádio às emissoras que transmitem as corridas. Coisa que até aquele desastroso domingo não era uma realidade. Quem sabe pode ter sido uma influência para tal mudança, afinal depois da “era Schumi” muita coisa mudou na F1. Mas enfim...
A F1 passou por muitas outras mudanças, é fato, mudanças que abriram mais vagas e até mais competitividade nas corridas, agora temos Mc-Laren-Mercedes, Red Bull-Renault e Ferrari, no pelotão de frente, seguido pelas equipes próprias das montadoras Renault F1 e Mercedes. Mas o destaque é para as pequenas que mostram que a F1 não é só lutar pelo título mundial. Parece loucura, mas a modalidade se transformou e se fixou como um ótimo meio publicitário.
É só assistir uma corrida que verá nos carros, nos muros de proteção, nos macacões, nos capacetes... Um cifra exorbitante, que tem 4 brasileiros como protagonistas, mesmo que nenhum em uma posição principal.
O meu destaque individual vai para o Lucas di Grassi, que recentemente anunciou o patrocínio da Clear-Unilever, cartões de crédito Sorocred e agora também é uma das estrelas do anúncio da consultora financeira FxPro, no tablóide britânico Financial Times.
Para crescer na modalidade, todos sabemos que é necessário investimento e a “equipe Di Grassi” está realizando um grande trabalho.
E o meu destaque como equipe é a Hispania Racing, que está realmente construindo uma boa base para o futuro. Remodelou seu quadro de conselheiros (diretores e administradores) além de comprar a antiga fábrica da Toyota, ex-F1, na Alemanha para seguir melhorando seus carros. Tomara que assim o Bruno Senna possa melhorar a nossa representação lá fora. Afinal o sobrenome dele ainda pesa bastante, prova disso foi o Webber declarar após o GP de Mônaco que escrever seu nome ao lado de Ayrton Senna era uma grande façanha.
Eu sei que a Virgin, Hispania, o Di Grassi e o Bruno Senna ainda nem pontuaram na temporada, mas é preciso saber os objetivos deles para poder avaliar se estão indo bem ou mal, lucro ou prejuízo.
E certamente eles sabiam que esse primeiro ano ia ser duro, além do mais, Button, Webber e Massa (renovado..hehe) são exemplos de que a experiência faz a diferença... Tempo ao tempo!

Timótheo Batista