9 de junho de 2010

As vezes mudar faz bem!

Fim de semana de Fórmula 1, não foi o anterior como prometido mas voltei a tempo... Agora, também volto a postar “made in Brasil”..hehe
O último Grande Prêmio de F1 me fez relembrar uma manhã de domingo, que não recordo bem a data, mas sim a célebre frase: “Hoje não, hoje não... Hoje sim...”, do Galvão Bueno.
O Button ultrapassa o Hamilton e depois perde a posição. Toda a conversa e detalhes emocionantes foram tornados públicos com a nova regra de abrir as conversas de rádio às emissoras que transmitem as corridas. Coisa que até aquele desastroso domingo não era uma realidade. Quem sabe pode ter sido uma influência para tal mudança, afinal depois da “era Schumi” muita coisa mudou na F1. Mas enfim...
A F1 passou por muitas outras mudanças, é fato, mudanças que abriram mais vagas e até mais competitividade nas corridas, agora temos Mc-Laren-Mercedes, Red Bull-Renault e Ferrari, no pelotão de frente, seguido pelas equipes próprias das montadoras Renault F1 e Mercedes. Mas o destaque é para as pequenas que mostram que a F1 não é só lutar pelo título mundial. Parece loucura, mas a modalidade se transformou e se fixou como um ótimo meio publicitário.
É só assistir uma corrida que verá nos carros, nos muros de proteção, nos macacões, nos capacetes... Um cifra exorbitante, que tem 4 brasileiros como protagonistas, mesmo que nenhum em uma posição principal.
O meu destaque individual vai para o Lucas di Grassi, que recentemente anunciou o patrocínio da Clear-Unilever, cartões de crédito Sorocred e agora também é uma das estrelas do anúncio da consultora financeira FxPro, no tablóide britânico Financial Times.
Para crescer na modalidade, todos sabemos que é necessário investimento e a “equipe Di Grassi” está realizando um grande trabalho.
E o meu destaque como equipe é a Hispania Racing, que está realmente construindo uma boa base para o futuro. Remodelou seu quadro de conselheiros (diretores e administradores) além de comprar a antiga fábrica da Toyota, ex-F1, na Alemanha para seguir melhorando seus carros. Tomara que assim o Bruno Senna possa melhorar a nossa representação lá fora. Afinal o sobrenome dele ainda pesa bastante, prova disso foi o Webber declarar após o GP de Mônaco que escrever seu nome ao lado de Ayrton Senna era uma grande façanha.
Eu sei que a Virgin, Hispania, o Di Grassi e o Bruno Senna ainda nem pontuaram na temporada, mas é preciso saber os objetivos deles para poder avaliar se estão indo bem ou mal, lucro ou prejuízo.
E certamente eles sabiam que esse primeiro ano ia ser duro, além do mais, Button, Webber e Massa (renovado..hehe) são exemplos de que a experiência faz a diferença... Tempo ao tempo!

Timótheo Batista