14 de setembro de 2010

Vivendo os fatos...

Os dois últimos posts foram quase uma prévia dos últimos acontecimentos...
O penúltimo, sobre patrocínio esportivo, relacionava o Santander e seu investimento na Fórmula 1. Hoje anunciaram que o banco de Emilio Botín terá um retorno de 250 milhões de euros só nessa temporada. Levando em conta que o contrato de patrocínio era de 200 milhões de euros por 5 temporadas, 2010 a 2014, em só um ano já se obteve o retorno "mais do que esperado".
O diretor geral de Comunicação e Estudos do banco, Juan Manuel Cendoya, destacou que nesse período lançaram um produto - um depósito bancário que oferecia 4% de juros anuais - que em 2 meses arrecadou mais de 30 bilhões de euros, a nível mundial.
O Santander também investe 10 milhões de euros/ano em espaços publicitários na F-1, dado que deve ter alguma relação com os mais de 100.000 cartões de crédito/débito com a bandeira do Santander solicitados em 6 semanas, enquanto o diretor Cendoya afirma que só esperava alcançar essa cifra em 2015.
O último post, foi sobre a imagem dos atletas. Mas um pouco mais relacionado ao que fazem e dizem esses profissionais, especialmente em coletivas de imprensa ou atos públicos... Citei dois bons exemplos, mas agora vou citar outros dois "maus" exemplos que ocorreram nos últimos dias também: Neymar e suas confusões inacabáveis e o "duelo" de Ricardo Mello e Bhupathi.
O jogador do Santos parece não se cansar de fazer besteira em campo, vai discutir até com um repórter e com seu ex-assessor de imprensa via twitter. Definitivamente esse adolescente precisa sair da puberdade urgente... Ou a seleção vai perder um bom jogador!
Já Mello, teve a (maravilhosa) idéia de dizer que a Índia era "um país sujo, miserável" em um coletiva da Confederação Brasileira de Tênis antes do enfrentamento pela Copa Davis. Então veio o outro figurão indiano Bhupathi e critica o Brasil também, porém de forma mais sutil. Há quem veja isso como rivalidade esportiva, eu acho que os comentários dos tenistas fugiram um pouco ao tema... É aquela coisa, deixaram o microfone ali pertinho deles, agora é pagar para ver!
No entanto, finalizo com um pouco de vergonha, a imagem de um policial agredindo um jogador do Santos foi difícil de aceitar. Uma vergonha para o futebol, para o estado, para o Ceará... Não é a primeira vez que acontece! Sem contar que a imagem do policial militar correndo para o túnel é uma das coisas mais ridículas que já vi...

Timótheo Batista