Realmente parecia estranho demais: Kaká estava sem jogar, tinha até quem falasse em nova cirurgia. Quando o José Mourinho vai e relaciona o brasileiro para a partida.
A única parte que - agora - não parece estranha, é quem de fato está por trás de tudo isso, os managers e os patrocinadores destes atletas.
O caso de Kaká teve até intervenção "superior", Mourinho inscreveu o brasileiro já pensando na repercussão publicitária favorável ao jogador. Kaká está tentando renovar seu contrato de um milhão de dólares - algo em torno a 1,5 milhões de reais - com a Gillette e apareceu com a "barba por fazer" extamente para contrastar com a imagem que o público tem dele e dessa forma, pressionar a Gillette a ceder às suas exigências. O seu manager deve saber que Tiger Woods e Henry não renovaram seus contratos devido aos baixos rendimentos esportivos no ano de 2010
O caso da máscara do Neymar foi algo menos audacioso mas talvez, tão impactante quanto. Depois de marcar um gol o atancante do Santos correu para comemorar e colocou a sua máscara, logo depois foi expulso, mas disso ninguém vai lembrar... Fala sério!
O blogueiro Mauro Mcfly diz ter criado essas máscaras para distribuir no carnaval. Entretanto, não deu tempo e a Nextel - patrocinadora do Neymar Júnior - decidiu bancar a idéia e assumiu a produção em massa das máscaras, que foram distribuídas na entrada da Vila Belmiro. Mais uma vez uma ação viral que se destaca no mercado, a Rede Globo disponibilizou modelos para baixar e fazer a sua máscara do Neymar, Zé Love ou do Ganso. É demais, não existe mais limite para o marketing esportivo, se é que algum dia existiu.
Timótheo Batista