4 de agosto de 2008

Além das duas grandes...

















A globalização das grandes marcas já é uma frase que se tornou clichê, mas o esporte ainda não havia vivenciado essa fase. As grandes marcas que realmente investiam nos esporte, a título de material esportivo, algum tempo atrás eram apenas Adidas e Nike, seguidas por empresas nem tão grandes como Umbro, Kappa e Penalty.
Mas o cenário está mudando, a concorrência por novos mercados está fazendo com que as grandes marcas, mesmo que pouco conhecidas por aqui, mas grandes na Europa invistam no esporte brasileiro, nesse no futebol. Estou falando de Reebok, que não tinha a prática de investir nesta modalidade; Diadora, empresa italiana que ficou famosa por investir no atletismo agora chega com força no futebol; Joma, empresa espanhola que foi aos poucos patrocinando pequenos clubes espanhóis e agora chega ao cenário nacional; Lotto, uma empresa italiana que está focada em ser uma das 4 grandes marcas de material esportivo no mercado brasileiro; Puma, a empresa alemã que dispensa comentários, por ser a atual "campeã do mundo" com a Itália.
A Lotto em uma matéria divulgada em 2007, não recordo exatamente a revista, já possui um plano de expansão, o site a máquina do esporte confirma isso. A empresa que já investe em pequenas seleções européias que já participaram de copas do mundo e até "beliscaram" uma classificação para a segunda fase como a Ucrânia, e em atletas que de certa forma são ídolos, mas não necessariamente são muito caros, como o brasileiro Doni. A estratégia da empresa italiana foi similar no futebol brasileiro, fechando contratos com clubes de um patamar financeiro mais enxuto (sem querer comparar títulos ou clubes) como o Goiás, Atlético Mineiro, Coritiba, Bahia e Sport, nos últimos dias o Fortaleza também ingressou nesse grupo.
Veja, que inclusive clubes nordestinos estão sendo beneficiados com a chegada dessas empresas. Bahia, Sport, Fortaleza e Ceará (equipe patrocinada pela espanhola Joma) só tem a ganhar com a qualidade e a experiência dessas empresas. Tais acontecimentos nos fazem crer que o futebol nordestino pode ainda se organizar ainda mais.
Entretanto, quero parabenizar as empresas pela visão e inovação nas estratégias, os grandes clubes já estão saturados das grandes marcas. Que venham as grandes marcas e a organização para o cenário esportivo nordestino.


Timótheo Morais